Reverso de mim
por inversão de discurso,
represento a minha farsa
espelho do meu fracasso.
Tantas vezes ausente de mim
quando me procuro.
Representar-me a mim próprio ...
Sacrifício supremo.
Espectador atento,
crítico terrível,
observo-me e recuso-me.
Ponto final.
António Alberto, Caderno nº 4
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário