domingo, 23 de novembro de 2008

Caros companheiros...

A vós dedico este poema
para que a bem da verdade
Saibam que o que mais prezo é a santa
[liberdade.
Brincais dizendo: “gostas do café dos
[intelectuais”, pois é verdade, é lugar de cultura e sabedoria, mas faço-o para propagar a minha amada anarquia.
Na hora da revolução que convosco
[sonho alcançar não estarei a ler nem a dançar
Nesse bonito dia não me venham com
[tretas, ninguém me encontrará no Café com Letras a beber café ou chá com limão
mas apenas e só atrás de uma barricada
[de arma na mão.


Rui Castro, Caderno nº 34

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