Um silêncio
assustadoramente
branco
no limite
não tenho vagas
nem marés
danço
águas bebidas
cálice fantasma
vestido
no cabaré
da vida
um silêncio
assustadoramente
branco
que quero vestir
com outras vidas
do avesso
porque as águas de um rio não passam
2 x no mesmo sítio
Leonor Vieira, Inédito
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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