Há flores que ardem, há flores que choram
São vidas que partem, são olhos que imploram
Castelos sem vida, senhores sem sorte
A esperança esquecida em terras de morte
Estilhaços perdidos da nova madrugada
São sonhos vencidos na noite chegada
Um breu assim eterno, qual rosa d’Inverno
É lago onde os sonhos morrem e as lágrimas correm
Senhores do Norte, de pé ao alvorecer
Senhores na morte sobre o sangue a correr
E limpar dos olhos o pó do caminho
Apagar todos os fogos, enfrentar o destino
Pois por montes e vales o grito ecoou
Perca-se a tormenta, o Rei voltou
Da noite caiu o pano, perdido o engano
A vitória soou e a esperança reinou
Paulo "Aelin" Moreira, Caderno nº 12
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