domingo, 19 de outubro de 2008

Homem, és poço sem fundo

Homem, és poço sem fundo
De afagos de prazer
Como podes então ser
Algo de tão inseguro
E lances em meu futuro
O vazio da incerteza
Que rouba toda a beleza
Aos dias do meu viver
Ao sonho de acontecer
A loucura de te dar
O corpo, a alma e o Ser.


Alice Luiz, Caderno nº 2

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