Penso que é possível
apanhar os pedaços
de tudo o que se partiu.
Reuni-los de novo,
porque os pedaços são de mim.
Tentar ser forte
no meio de tanta fraqueza.
Afinal, não são só de mim
são também de ti.
Vou guardá-los escondidos
para que ninguém os veja.
Mesmo em pedaços
ainda resta o tempo.
António Alberto, Caderno nº 4
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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