São trinta dias num mês
Continuo sem marcação outra vez
Passo horas encostado ao telefone
O silêncio é forte
Entra devagarinho como a morte
Vem em vagas demoradas
Sozinhas ou acompanhadas
É sempre indiferente
O sol nasce e corre os céus
Agora já é tarde
À noite o telefone
Não toca mesmo
Vou-me deitar
A cantar e assobiar
Para quebrar o silêncio.
Jorge Fialho, Caderno nº 11
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