Escrevi ao sabor dos ventos
O que em minha alma sentia
Vi nos meus sentimentos
Saudades de quem crescia
Eras tu querido filho
Quando ainda em criança
Foi como regar o milho
E sentir a bela esperança
Mas a vida que me deste
Só tristeza e desilusão
As maldades que fizeste
Feriram o meu coração
Queria amor e alegria
P’ra recordar na velhice
Sonhar com sua magia
Que vivi na meninice
Mas certo dia acordei
Duma noite mal dormida
Não foi sonho que sonhei
A vida, pregou-me a partida.
Humberto Santos
Outubro de 2003, Caderno nº 17
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