Dormir contra a parede.
Estranha ironia
de quem sempre recebeu do seio
a seiva para viver.
Estranha metáfora
Que a vida dá com uma mão
e retira com a outra.
Palavras ...
Palavras ...
E o sentimento?
E as exigências
que me fazem atirar de cabeça
contra o impossível?
António Alberto, Caderno nº 19
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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