Foste flor bem nascida,
De terra pura gerada...
No bem... do mal, bem guardada.
Pela vida nunca vencida:
- Que outro mal fosses na vida,
Que fresca flor desdobrada ...
Por uma mão desfolhada!
Com malvadez foste puxada...
E pelo chão arrastada! ...
Pura flor ... que mal tratada! ...
Pura flor ... muito lutaste! ...
E os espinhos que cravaste,
No malvado, como espetada:
- Ainda foram suaves, digo eu,
Pois, os ossos não se magoaram
Nem o coração se compadeceu, pelas
Rogativas, que as pétalas suplicaram!
17/10/1983
Isabel Moreira, Caderno nº 31
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