à volta os olhos. arestas
manhã cinzenta. olhos negros,
olhos lentos.
resguardo corpos de frio.
à volta os olhos. arestas
prisões de frio.
submerso ainda no meio sonho
olho
paredes brancas do quarto frio
rumor de gente e carros,
um cheiro pressentido de castanhas ao lume
corpo mole,
é inverno.
(Outubro 1997)
António Vitorino, Caderno nº 40
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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