Seria um platónico amor
na esfera do acontecer
como uma carta perfumada
que já não se usa nem consome
Seria uma dádiva dos dias jovens
braçado de rosas que se não contempla
quando afinal ficamos sós
com laços que se não desprendem
Ou então na fugidia esquiva
da estrada que o “solas de vento”
tanta vez percorreu, instalou-se
uma nova maré do pensamento
Fernando Morais, Caderno nº 37
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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