domingo, 23 de novembro de 2008

Liberdade

Amor, aguardar o toque do telefone
é coisa que eu, não quero mais sentir;
porque o meu coração, bate
numa angústia incomensurável
e o meu peito, recusa-se
a aceitar tanta dor!

O meu cérebro, guiado
por este forte sentimento,
chegaria à dependência:
Do meu coração
Do meu corpo
Do meu existir...
Não! Não quero ser
dependente de alguém,
que em troca do meu amor,
me dá, uma mão cheia de posse!

Se para te amar, é preciso depender
de ti, a minha existência, eu,
quero ser livre e ignorar-te.
Deixa, não tenhas pena,
eu não estou só!
- Tenho comigo a LIBERDADE.

02/12/1982
Isabel Moreira, Caderno nº 31

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