quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A noite!

A noite!
Paredes cinzentas.
Oiço o sussurrar das ondas
no silêncio
de uma escuridão impenetrável.

O sono!
O teu corpo adormecido.
Oiço o murmúrio dos teus beijos
num vazio
de um amor inconsequente.


António Toscano, Caderno nº 27

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