Por vezes, a noite torna-se
na mais longa estrada a percorrer.
Estou dentro dela. Da noite.
Dentro do seu vazio silencioso
que de mim se acerca
com indizíveis passos.
Dentro da sua solidão imensa e infinita
onde me perco,
embriagado por esta noite sem brilhos.
Recordações que surgem.
Que fazem gritar de dor
o corpo ferido
pela lança invisível do destino.
Ainda há um instante atrás
eu era uma criança
dentro deste sonho.
Estou dentro dela. Da noite.
E só sinto
a alvura do frio...
Alberto Afonso, Caderno nº 36
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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