segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pomar

Laranjas ...
frescas.
Maçãs ...
vermelhas.

E o tempo?
Para onde
fugiu o tempo?

Onde está
o pomar
da minha vida?

Onde estão
as laranjas
de sangue de boi?

Onde estou
eu?
Onde está
tudo?

Perco-me ...
e perdido
me sinto.


António Alberto, Caderno nº 35

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