segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pôr do sol

Vejo o Alfeite, o Seixal,
Palmela, já mais distante
e à esquerda o Barreiro.
Há poucas nuvens no céu
e o pôr do sol, um braseiro,
dá um toque de magia
na paisagem que escurece,
no pouco que ainda aquece.
Uma gaivota atrasada
passa rápida no céu,
faz um volteio elegante
e parte como uma flecha
por sobre o rio que conhece.
Pôr do Sol, o fim do dia,
o fim de rolar de horas,
que para uns foram boas,
para outros, de agonia.


Mendonça Ferreira, Caderno nº 16

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