1. 14 de Outubro: uma sala de Água
parada nas palavras entre as plantas
no hall do olhar – um véu de luzes percorre
silencioso o céu urbano
20 horas e 15: sozinho no recinto
à noite sob a chuva - o luminoso
placar entorna em letras diluídas
«SHERATON» nos vidros acesos de Água
fluorescente
2. Rolo então como fita magnética
entre essências: entre
música no ar luminosos à noite e
um telefone – passos
timbrando nos olhos o
outro lado do espelho
Show de cântico devoto: e Alegrias
Sombras minhas sob o céu pesado
António José Coutinho, Caderno nº 25
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