O meu amor, por ti, está doente...
Está raquítico de indigestão...
Não foi por ti alimentado, decente,
.................. sofre de má nutrição...
Amor, o que me fazes sentir é só dor,
No meu pobre coração isento de cor,
Onde tu tens, sem contrato... morado.
Sem imposição...com perdão, tenho amado.
Meu amor, tu sabes que eu, te amo só...
E por isso, talvez... tu, meu amor, sem dó:
Uma, duas, três vezes me enganasses...
Tantas vezes multiplicadas, sofri...
E eu sempre te perdoei... agradeci...
Como se rosas vermelhas me mandasses!
07/08/1983
Isabel Moreira, Caderno nº 20
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