Parte VIII
Escravo anódino arquitecto da vileza
Não tens direito à remição,
injustiça fiel com direito
de defesa e compreensão,
e como diria Nietzsche:
padecimento crónico
aliando a um forte acesso
[de febre.]
Em tua bravura – igualaria as coisas
Em tua coragem – direito de vingança
Em tua justiça – complacência suicida
Em tua honestidade – incontestável abismo
Em tua glória – ódio inanimado
Reprovo a Lei de Talião,
abominável piedade
dos cadáveres adiados que procriam,
não há o consolo calado.
Tu és um homem que nasceste póstumo!
Os gritos vãos e lágrimas cortantes,
não dissipam a merencória estúpida.
Injectar mentiras como escape
dum futuro correctamente INCÓGNITO.
Sem retorno é sugado pela aversão apática
Nelson Rossano, Inédito
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
KALÚNGA’ A-NGOMBE VIRÁ EM TUA BUSCA
Consulte também:
Colectânea,
Nelson Rossano,
Poemas D'Aquém e D'Além Mar
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