O fogo de artifício subiu às gargantas... borbulhou...
e o mar de Sede e do Sentir, apossou-se das mãos,
da boca,
do olhar.
E conquistei o Inferno em forma de Céu.
A minha Sede pegou no meu egoísmo pela mão
e segredou-lhe emoções interditas.
Colhi palavras de Fogo e Tempo que escorrem quentes e suadas
pelas paredes de mim...
Guardei-as.
Eram escaldantes como tudo que é interdito.
Amei-as... como tudo que é infinito.
Nia, Caderno n.º 24
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
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