quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Mente aberta...

Mente aberta...
Queria ser a eleita.
Renascer e ser fera,
Poderosa e bela
Poder ser pantera!

São desconhecidos
(Por vezes imprevisíveis)
Os caminhos traçados.
Escolhas possíveis...
Decisões irreversíveis...

Perdidas num deserto, breve
Revi num areal, leve
Emoções sentidas adormecidas
Ali guardadas, sempre encolhidas.

Começaram a invadir
Para serem reconhecidas.
Tinham ali de ser encaradas
(A escondida verdade)
Para serem confrontadas.
(Inquieta a realidade)
Estavam a expandir...

A reflexão e introspecção
Uma pedida meditação.
O desviar de lembranças
Um parar das andanças
(Daquele pensamento)
O reter do tempo: o vento.

O momento saber viver
Deixar entrar o presente...
Uma paz ali eminente
Um bem-estar a envolver...

A acção alento deu ao meu rumo
Imensamente denso e profundo.
Um novo ciclo a esperar-me...
Estava assim a apoderar-me
De uma outra vida, e bem ciente
Que podia, agora, seguir em frente.

Susana Barão, Inédito

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