Larguei dos pesadelos e sonhei que um dia,
Descia um calmo rio cheio de remansos,
Era a minha paz, a procurar descansos
Ou mesmo escassas chuvas de alegria.
E assim descia leve sobre a canoa,
E foi-se a tarde quente vindo a noite
E mesmo só, restava-me a poesia
Que vinha nos papeis, escorrendo à toa.
E assim segui em frente pelas águas turvas,
Segui descendo o rio sem temer as luas
Que revelam os mistérios das águas para o mar
E fui feliz na vida navegando,
Pelos rios dessa vida fui deixando
Velhas saudades de uma poetisa a navegar.
Maria Lúcia Nazareth, Inédito
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
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