Dia de sol cinzento,
na sombra do meu corpo
cortada pela esquina
do prédio velho e branco,
repouso do que sinto
e só eu vejo
na tua cabeça pendida.
Olhos vermelhos,
testa franzida,
em ti mergulhas teu pensar vazio e,
atento ao nada imenso à tua volta,
balbucias esforçadamente,
“tudo bem”.
Conceição Cotta, Caderno nº 9
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