Os meninos de Bronze
Sobem Burro acima
E lá no alto
Riem-se ao ver a bola saltar
Jogada pelas nossas crianças reais
Traquinas e bem vivas
Normais!
Correm e saltam
Ziguezagueando entre floreiras de pedra
E bancos de madeira
Fintam o acidente em jogadas de sorte
Driblam na passada
As sombras velhas da intolerância
Esperam que as pedras da calçada e o cimento
Como no milagre de Abril
Pelo escorrega feito Burro anunciado
Cumpram o parque e o espaço verde
Há quarenta anos prometidos
Talvez aí os meninos de Bronze
Na escada parados
Ganhem imaginação e movimento
E comecem a andar
E a brincar
Tornando o monumento em Verdade.
H.M., Caderno nº 3
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