A chuva bate à janela
E chama chama por mim
Ela sabe que nesta noite
Por algumas horas morri
De infelicidade que é dor
Esta dor forte e imensa
A sede de te não ter!?
Quando eras meu tinha tudo
A mesa posta, pão e flores
Teus olhos só para os meus
Eram pedaços de céu
Quando te dava a mão
Ficavam minha alma e corpo
Confortados de tudo aquilo
Que vinha do teu coração
Foi o tempo de nos termos
Do Amor até do ciúme
Que bastas vezes pôs em lume
Meu corpo de encontro ao teu
Era a hora da verdade
A verdade de existir
E termos de novo em nós
O fogo de nos querermos
Até a vida querer!
Alice Luiz, Caderno nº 2
domingo, 19 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário