quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nossos corpos escondidos e ocos

Nossos corpos escondidos e ocos,
Febris de promessas,
De solidões submersas,
Espreitam a sua ausência.

O teu corpo mancha,
Um sono de paredes nocturnas.
E miriades de ideias soturnas
Enroscam-se-me na penumbra.


António Toscano, Caderno nº 6

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