quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Roubaste os nossos corpos enlaçados

Roubaste os nossos corpos enlaçados,
precipitando-se no delírio.
Saciaste o teu desejo
e deixaste florescer um vazio ...
a cama ainda cheira a gestos
de ténues sombras, indiferentes, na
[loucura!

Terás sido tu?
O meu corpo ainda palpita ...


António Toscano, Caderno nº 6

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