Pernoitei no teu interior.
Invadi a penumbra do teu medo.
Cicatrizes em bolor,
os teus dedos esquecidos no tempo.
Amargo foi o teu sono.
Cobri-me da poeira dos teus sonhos.
E permaneci triste, em abandono,
ouvindo a tua respiração dentro de mim.
Quando a manhã vier,
serei a tua cama em desalinho;
sentirei o que de ti houver,
Abater-me-ei sobre o teu rosto semi-
[-desperto!
António Toscano, Caderno nº 6
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