Que me restou,
senão escancarar a porta dos meus
[sonhos
e sorrir com os meus dedos
pelo teu corpo indefinido?
Que me faltou,
senão apagar o silêncio das palavras
e errar com os meus desejos
pelas tuas noites de inverno?
Um pouco mais de sonho,
um pouco mais ... de tudo!
António Toscano, Caderno nº 6
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