Aos Bombeiros Voluntários de Cacilhas
(escrito em 1970)
Homem entre homens, o mais glorioso
Herói que a vida dá em troca do nada
Com arroubos de coragem, dedicado, zeloso
Intrépido, tão sublime em sua longa jornada
Não existe no mundo palavras a traduzir
Nem o porquê de tanta abnegação
É como estigma que se deixa introduzir
Dentro do ser, profundo, no coração
Sabeis de alguém
Que desinteressadamente
Dê de si tudo o que tem
Com nobreza, sacrifício, voluntariamente
Não, não existe ninguém
Que sem comodismo mesquinho
Deixe tudo em seu caminho
P’ra dar a vida aquém e além
Enquanto os homens se matam cruelmente
Derramando a dor em luta constante
O soldado da paz, nobre, humanamente
Concede a vida ao seu semelhante
Ocorre solicito ao menor chamado
Sem olhar ao perigo, firme, abnegado
Que o mundo tribute admiração bem merecida
A quem dá tudo o que tem, Vida por Vida.
AnyAna, Caderno nº 7
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
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