quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Silêncio I

Calem-se!
Deixem-me beber
descansado
os meus pensamentos
e o meu Amor.
Calem-se!
Permitam
que por momentos
tudo aconteça,
o bem e o mal
e todas as terríveis
contradições.
Calem-se, por favor.


António Alberto, Caderno nº 4

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