há um veneno
com que me trato:
é o vinho
amargo
e obscuro
da poesia.
ainda não sei
para que serve
que outra utilidade
terá
teria
ou poderá ter.
mas serve para mim
nos dias
e nas noites
em que serve:
quando um outro
que sou eu
aqui escreve.
António Vitorino, Caderno nº 14
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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