Tranquilas notas de música
transparentes e tão belas como frágeis
habitantes vêm do coração
Ah os vidros sempre familiares
na rua nas horas lembram asas
onde os minutos escoam ...
Anuncio o Homem Ouro – Puro
No ar do Tempo a voz do Espírito
faz reflexos
de passos no destino de marulhar assim
sobre caminhos de silêncio ... Sei
da lâmpada da vida nas palavras
fechadas até hoje na
natureza que se ama
Oh é possível subir a montanha
e também descer ao vale
para o meio
dos frutos: conheço a certeza
Homem que chega junto da sua
Alegria de límpida íris marinha
Com seus tesouros do mar e maravilhas luminosas ...
Agora na verdade dos espaços
(profundidades de árvores e ventos)
inteiro todo Bem ...
Tranquilos refinem os dias e o corpo
plantado longe dos muros da noite –
os olhos a Imagem que se olha
e se pensa e
meu íntimo transborda as vigílias do silêncio
António José Coutinho, Caderno nº 28
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