terça-feira, 18 de novembro de 2008

Efémero

Não há arte
mais triste
que a palavra.
Nasce e morre
ainda cheia de vida
no momento
em que é dita.

Tomar-se-á
mil vezes a mesma mulher
e de cada vez
será diferente.

Estranhas analogias
entre o Amor
e as Palavras.


António Alberto, Caderno nº 19

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