À janela da vida fui buscar
A força necessária p’ra nascer.
Quando abraçar a lua hei-de encontrar
A necessária paz para morrer.
Quando beijar o sol hei-de cantar
E na mais alta estrela irei viver,
E num cometa ainda a desvendar
É que a última esperança irei perder.
Quando o cinzento céu da minha vida
For esventrado ao sol da alvorada,
Eu deixarei de ser vida perdida,
Serei dum outro sol a madrugada,
Do amor serei só a despedida,
De mim o que restar só será nada!
Verdizela, 14/02/2003
Nogueira Pardal, Caderno nº 33
domingo, 23 de novembro de 2008
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