Por dentro de mim
haverá sempre um poeta a laborar
na doçura mortal das palavras.
Por fora, serei o homem que aguarda sem medos
que o momento da morte
adormeça sobre a espessura dos lábios,
e a vida se apague
levando com ela o último dos sorrisos.
O POETA...
esse ser inexpugnável e inextinguível,
possuidor do dom infinito das palavras que a tantos
[falta, viverá!!!
Acreditem ou não...
Só o poeta consegue ver claro,
para além das trevas.
Alberto Afonso, Caderno nº 36
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário