Rompem-se as horas.
Devassa-se a noite.
Eu, acordado,
penso em ti.
Esqueço as minhas
dores
e sinto-te
dentro da minha cama,
entre os meus
lençóis,
por dentro das
minhas almofadas
no interior
de todas as coisas
boas
que me fazem dormir.
António Alberto, Caderno nº 35
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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