Nunca tiveste dinheiro nem para o comboio
que te levasse até PARIS da Comuna
Mais tarde soubeste ganhá-lo honradamente.
O grupo de poetas e de artistas valdevinos e agrestes
que te deram guarida e companhia
aliciaram-te à sua forma de viver
que ultrapassaste corajosamente.
Foste sempre mais longe e mais fundo
na poesia e na vida
o que fez da tua Palavra um sinal dos tempos
um ramo de flores na estatua da Liberdade.
Fernando Morais, Caderno nº 37
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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