Penso naquele dia em que brincavas
com Frederico num barco improvisado
fazendo-o balancear sobre a água do teu rio
O barco - bêbado é esse
teu “bateau ivre”
e o talento precoce parece
tê-lo feito “revivre”
Mas o que interessa verdadeiramente
no sabor pesado, salgado, das marés
é que o brincar possa ter levado
a um tal poema que veio emoldurar
a pintura marinha
com tanto esplendor.
Fernando Morais, Caderno nº 37
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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