A morte... ela é nascer para a vida...
Para a outra vida, amor, para a outra...
Onde não há Primavera, nem lida,
Nem flores, nem lágrimas... da outra!
A morte, na vida, é descontentamento:
P´ra ´queles que olham um corpo sem vida!
Mas p´ra ´queles que morrem, é despedida,
Muitas vezes, de um grande sofrimento?!
- A morte, meu amor, é o fim da lida...
Na morte há frio, meu amor, há gelo:
Nos corações, que já tiveram vida,
E onde a Primavera floria, floria,
Em cada esperança, em cada alegria!
- Na morte há frio, meu amor, há gelo.
11/06/1983
Isabel Moreira, Caderno nº 20
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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