Caminhas direita
pelo mundo
como se ele
fosse teu.
Ergues-te
destemidamente
como dona
do amanhã.
Ereges-te
como se a vida
fosse eterna.
Sem ontem
nem hoje
fazes amor
como se fosses
morrer.
Ponte
de todos
os meus rios
salvas-me
dos precipícios
a cada
minuto
que passa.
Princesa
ou fada,
sorvo em ti
o ar ...
Encontro
em ti
a vida.
António Alberto, Caderno nº 35
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