E busco a Inocência
nas crianças povoadas
de Lourenço Marques ao Rio
de Janeiro por estradas
País de outros engenhos
de açúcar e outras esculturas
que são de Pátria transpondo
o sopro fundo das sílabas
Como posso construir em mim
as Águas vivas? No vale
onde meus olhos deflagram a
leveza do verde e azul sal
Porque eu sorrio onde deixo
crescer em mim as Águas
de Alegria (e vivas)
no vale onde sou asfalto
que espera as chuvas as águas
António José Coutinho, Caderno nº 25
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