Desce do céu,
anda...
vem falar comigo.
Vem acariciar
este pobre mendigo.
Anda,
desce do céu
para me acompanhar.
Vem cintilar
mais perto...
Vem dar um pouco de brilho
ao árido deserto
que eu trilho
para te contemplar.
Desce do céu,
anda, vem,
desce depressa
desse distante além.
.......................................
E sem sequer me ouvir,
continuas, lá longe, a refulgir.
Mendonça Ferreira, Caderno nº 16
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