E quando a Água é reino solidão
eu sinto o meu sargaço e o Mar é tudo
e os dias são de espuma no meio dos
[ruídos cazuarinos –
um filintar nas coisas sem limite
E eu pressinto o que faltava quase
ao som do Mar
para que fosse sempre a imensidão
mais simples mais essencial –
afloro então nesta coragem de planta
e nela eu penso a minha esquina sobre a
[praia
António José Coutinho, Caderno nº 25
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