Cacilhas terra nossa pequenina
Rodeada p’las águas do seu rio
O Tejo, que em desvario
Vai subindo, vai descendo
E, vaidoso vai correndo
Ao longo de seu estuário
Conforme a maré o leva
É assim o seu fadário
Se misturando com o Mar
Cacilhas terra nossa, pequenina
Levemente a navegar ...
Teus telhados brotam vida
Lá no alto bem latente
Ao cimo de sua Igreja
Lá está a bela Araucária
Alegrando a sua gente,
Numa terra centenária
Não há igual certamente ...
Ah! Cacilhas terra nossa pequenina
Não há lugar neste Mundo,
Com tanto encantamento
Saudade, bom sentimento
Inspirando amor profundo
Tens em ti o privilégio
De seres banhada p’lo Tejo
De teres Lisboa por fundo.
AnyAna, Caderno nº 7
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