O que nasce morre
e o que morre nasce
e a espiral da vida é um circo
a alma é o palhaço
a ira a fera medonha
e a mente o domador
e a criança ri
e o homem chora
em si menor
a magia é um trapézio
sem rede
e as aberrações
os actos falhados
as frustrações do
repetir constante da maré
os beijos cantados
em dó de amor
os tragos de
lágrimas sorvidos
na corda bamba da dor
e a roda gira
em sol maior
António Boieiro, Caderno nº 5
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