No teu retrato, há sombras claras,
Onde, os teus olhos eu tento ver,
E assim, por detrás das lentes claras:
- Castanha a sua cor, eu julgo ser...?!
A tua boca? Essa, amor, essa sorri...
Como se fosse um botão de rosa!...
Na expressão mimosa e total de si,
Ela é bem perfeita e muito amorosa.
No teu nariz? Nesse, para quê falar?!
Ele é bem bonito... e vai assim rematar
Na sombra, o todo, que eu em ti vejo.
Eu te olho... Meu amor... eu te vejo...
Tão perto de mim, amor... eu te creio...
Que, um dia quando te ver... olhar receio!
06/11/1983
Isabel Moreira, Caderno nº 20
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