quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O quarto

Me levanto acendo a luz desfolho um livro
algo sobre os paraísos artificiais: também uma
[Poesia
de Arnaldo Antunes sobre a Imagem sobre o Corpo
que observa sobre a Luz que vislumbra
Eu em Águas profundas
Algo estala no meu quarto em silêncio
Ir agora arrumar uns livros exalar
O perfume do que haja de mais sagrado


António José Coutinho, Caderno nº 28

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