Há um lugar sagrado
onde o tempo se encosta a namorar,
e as sílabas despertam para as fontes nuas.
Na noite,
são gotas de luz a vaguear
ou muralha a prumo
que ascende ao céu inabalável.
Infatigáveis...
caminham toda uma vida
a laborar
na essência luminosa da palavra.
Falo das mãos...
das tuas mãos prontas a eternizar-se
de tão lúcidas ainda.
Ó POETA!!!
Alberto Afonso, Caderno nº 36
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